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COSTURA COLETIVA
Oasis, Rio de Janeiro 2023

curadoria: Manuela Parrino

"Costura Coletiva" é uma reflexão sobre o sentido do tempo de um mundo globalizado e midiático em que, por conta do impulso de retratar e aparecer, perde-se o valor de uma leitura mais profunda e de um ritmo reflexivo e contemplativo. 

É um convite a parar, sentar-se diante de uma tela, em frente a um desconhecido, e se abandonar ao ritmo de uma agulha que tece.

 

Ao desligar a tela do celular, esquecemos o frenesi do cotidiano e voltamos à interação humana na primeira pessoa, onde a agulha e o fio passam a ser o intermediário de um diálogo entre dois estranhos. Não há mais barreiras: nem de raça, nem de classe social, nem de idade. Existe apenas o desejo de se comunicar de forma analógica, de desenvolver empatia com as pessoas do outro lado, criando involuntariamente uma obra de arte.

Alice e Gabi Gelli dão vida a uma performance que traduz perfeitamente “o aqui e agora” da obra de arte teorizada por Walter Benjamin, a existência única e irrepetível no local onde se situa.

A escolha incomum de uma vitrine não busca o exibicionismo, mas sim uma conexão direta com as pessoas, com um público que não necessariamente vai a museus e galerias. Trata-se de uma obra de arte em evolução que quebra o ritmo frenético deste bairro onde as pessoas se amontoam para comprar e vender, criando um quadro feito de histórias, olhares e silêncios. 


E como modernas Penélopes, as Irmãs Gelli fazem e desfazem a trama do ritmo de um tempo que parecia perdido.

Texto curatorial: Manuela Parrino

COLLECTIVE SEWING
Oasis, Rio de Janeiro 2023

curated by: Manuela Parrino

"Collective Sewing" is a reflection on the sense of time of a globalized and media world in which, under the urge to render and appear, the value of slow scanning, reflective and contemplative rhythm is lost.

It is an invitation to stop, sit in front of a canvas, opposite an unknown person, to abandon yourself to the rhythm of a needle that weaves. Turning off the mobile phone screen, forgetting the frenzy of everyday life, we return to human interaction in the first person, where the needle and the thread become the intermediary of a dialogue between two strangers.

 

There are no more barriers: neither of race, nor social class, nor age. There is only the desire to communicate analogically, to develop empathy with those on the other side by involuntarily creating a work of art.

Curatorial text: Manuela Parrino

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